Ajuda extra – O ucho.info volta a insistir nas falácias balbuciadas por Luiz Inácio da Silva e Sérgio Cabral Filho a cerca da segurança pública no Rio de Janeiro. O governador, ao se instalar no Palácio Guanabara, em janeiro de 2006, disse que naquele momento estava decretado o fim do crime organizado no estado. Passados seis anos, os traficantes continuam dando o tom do cotidiano fluminense.
Em meados de 2007, faltando poucos dias para a abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio, o então presidente Lula garantiu que após o evento esportivo a capital fluminense contaria com o melhor e mais eficiente sistema de segurança pública do País. Como se nada disso bastasse, Cabral Filho lançou a tal UPP, pois precisava se reeleger em 2010.
A prova maior de que as promessas jamais viraram realidade está na decisão do Tribunal Superior Eleitoral ter aprovado o envio de tropas militares ao estado do Rio de Janeiro para garantir a tranquilidade nas eleições municipais que acontecem no próximo dia 7 de outubro. No sábado (28), tropas do Exército e da Marinha chegarão ao Rio para reforçar a segurança em áreas ainda não pacificadas. Além dos bairros da zona oeste da capital fluminense, onde se concentram as quadrilhas de traficantes, as tropas estarão presentes nos municípios de Magé, São Gonçalo, Itaboraí, Rio das Ostras, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes e Macaé.
No período em que as tropas estiverem nos locais determinados, os funcionários da Justiça Eleitoral terão a missão de combater a propaganda irregular, mas os candidatos poderão fazer campanha. As tropas militares permanecerão no Rio de janeiro até o final da apuração, prevista para o domingo (7), dia da eleição.
Resta saber o que o governador Sérgio Cabral Filho, que conta com o sempre incondicional apoio do Palácio do Planalto fez em prol do Rio de Janeiro, além de se juntar com Fernando Cavendish, dono da Delta Construção, em festas de arromba na Europa.
Quando alguém decidiu creditar ao general Charles De Gaulle a frase “O Brasil não é um país sério”, não faltaram críticas ao então presidente francês. Contundo, não pode ser levada a sério a população que reelege Sérgio Cabral Filho, um falastrão conhecido e covarde reincidente. Como disse um amigo do próprio Cabral, “nunca antes na história deste país”.