Ex-assessor pedófilo de Gleisi pode fazer delação premiada e contar o que sabe sobre o caixa 2 do PT

eduardo_gaievski_20Sonífera ilha – Os raros petistas que visitam Eduardo Gaievski, o ex-assessor pedófilo da ainda ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), estão muito preocupados com o comportamento do delinquente sexual que se encontra preso na Penitenciaria Estadual de Francisco Beltrão, no interior do Paraná. É assustador o estado mental de Gaievski, que respondia pelos projetos federais voltados a jovens e adolescentes e responde na Justiça por 26 estupros contra menores, 17 deles contra vulneráveis (menores de 14 anos).

O monstro da Casa Civil está muito revoltado com o PT e com a ministra Gleisi, o que tem aflorado a sua disposição de contar tudo o que sabe. Prefeito de Realeza, cidade do Sudoeste paranaense, por dois mandatos consecutivos, Gaievski teria informações precisas sobre o funcionamento do caixa 2 do PT, o que vem preocupando a cúpula da legenda.

Correndo o risco de ser condenado a mais de 400 anos de prisão, Eduardo Gaievski não tem esperança de sair da cadeia. Quando assumiram a defesa do pedófilo, os novos advogados garantiram que o cliente passaria o Natal em casa, mas a chance de isso acontecer é nula.

Diante das dificuldades, a ideia é negociar com a Justiça uma delação premiada, em troca de melhoria da situação do filho, André Gaievski, que está preso, e dos irmãos Edmundo e Francisco, ambos com a prisão decretada e considerados foragidos. Todos estão encrencados com a Justiça por tentativa de intimidação e suborno de testemunhas, com o objetivo de inocentar Gaievski das dezenas de crimes sexuais.

O filho do petista foi preso em flagrante, junto com o secretário de Administração da prefeitura petista de Realeza, Fernandes Borges, no momento em que levavam as mães de duas vítimas a um cartório, onde registrariam depoimentos a favor do pedófilo. Borges já conseguiu delação premiada para ter redução de pena, caminho que pode ser seguido por Gaievski para aliviar a barra dos parentes presos e procurados.

Cada vez mais desconfortáveis com essa possibilidade estão a ministra Gleisi Hoffmann e o PT do Paraná. Um depoimento-bomba de Gaievski pode tirar o escândalo sexual da área criminal e jogá-lo no centro do noticiário político nacional.

O pedófilo não apenas foi prefeito duas vezes e sabe tudo sobre como o PT opera o caixa 2 nas prefeituras do partido, mas atuou, no Palácio do Planalto, como braço direito de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, onde participou, viu e ouviu muito além do necessário.