Impeachment: frouxidão de Lewandowski e baixo nível dos políticos fizeram do Senado um bataclã

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Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Ricardo Lewandowski tem demonstrado inexplicável frouxidão. Responsável por comandar o julgamento final do processo de impeachment, Lewandowski não consegue fazer sua palavra e muito menos impor aos senadores o roteiro previamente acertado com os líderes do Senado.

Desde o primeiro momento do julgamento, iniciado na manhã de quinta-feira (25), o plenário do Senado foi transformado em um lupanar político, sem que o ministro do STF tenha conseguido colocar ordem no recinto. Tivesse esse espetáculo vexatório ocorrido no plenário do STF, por certo os protagonistas já estariam presos.

A fase atual do processo é dedicada à arguição das testemunhas de acusação e defesa, mas os senadores contrários ao impeachment têm dado aos questionamentos um exórdio que na verdade é acintoso discurso político, o qual não coaduna com o rito do julgamento e exalta a ação do “consórcio golpista”, como são chamados pelos delinquentes esquerdistas aqueles que apoiam o impedimento da petista.

Como é de conhecimento da opinião pública, os senadores dilmistas insistem na cantilena do golpe, como se isso fosse uma verdade arrebatadora. Não obstante, Ricardo Lewandowski não apenas consente com esses discursos enfadonhos e fora do script, mas ouve a absurda teoria do golpe sem qualquer manifestação contrária.


O silêncio de Lewandowski chega a ser um achincalhe ao STF, que em inúmeras ocasiões confirmou a legitimidade do processo de impeachment de que á alvo a incompetente Dilma Rousseff.

Por outro lado, a falta de pulso do ministro do Supremo tem permitido aos senadores contrários ao impeachment tentar tumultuar a sessão, com o claro objetivo de atrasar o resultado final e atrapalhar os planos do presidente interino Michel Temer, que na próxima semana gostaria de viajar à China, para participar da reunião do G-20, na condição de efetivo.

Enquanto o Brasil assiste a uma ópera bufa encenada pela esquerda bandoleira, a produtora de cinema contratada por Dilma continua a registrar imagens no plenário do Senado, as quais comporão um documentário sobre o processo de impedimento da petista, que por certo será distribuído mundo afora para tentar publicizar a ação do “consórcio golpista”, como são chamados pelos delinquentes esquerdistas aqueles que apoiam o impedimento da presidente afastada.

O bataclã em que se transformou o Senado, com os aduladores de Dilma comportando-se como mulheres de casa de alterne, só foi possível porque Ricardo Lewandowski ou é pouco juiz para muita toga ou porque há algo de podre no decadente reino bandido de Lula.

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