Curto-circuito – Ministro da Educação apesar de ter fraudado a si mesmo em tese de doutorado, o petista Aloizio Mercadante é um utópico inconteste quando o assunto é economia. Guindado à Esplanada dos Ministérios porque fez palanque para Dilma em São Paulo na eleição de 2012, Mercadante, o irrevogável, agora consegue provar os motivos da inocuidade de sua passagem pelo Senado Federal.
Escalado para ser um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff pela reeleição, o ministro tentou minimizar o fraco desempenho da economia em 2012, cujo crescimento ficou no vergonhoso patamar de 0,9%, e disse que “o PIB, para o povo, é emprego e renda”. “É possível, sim, combater a inflação e manter a estabilidade preservando o emprego”, completou Aloizio Mercadante.
O ex-senador por São Paulo deixa claro que mesmo não entendendo de economia sua vocação para papagaio de pirata é incontestável, pois repete sem tropeços a cartilha palaciana, que insiste em ludibriar a parcela não pensante da opinião pública.
Mercadante pode dizer o que bem quiser, pois o Brasil ainda é uma democracia, mesmo que teórica, mas não há como negar que a situação econômica do País é grave e preocupante. Nove entre dez pessoas reclamam do momento enfrentado pelo País e que já dura mais de dois anos e deve se estender até 2015, pelo menos.
Nem mesmo um estreante em economia, saído recentemente da faculdade, diria que é possível combater a inflação e manter o emprego. Isso só será possível se o governo abrir mão da parte que lhe cabe, que é representada pela aviltante carga tributária.
Mercadante participou, durante sete horas, de reunião com Lula e a presidente Dilma, como se o ex-metalúrgico fosse integrante do governo e tivesse deixado aos brasileiros um legado louvável. Lula conseguiu vender ao mundo uma bolha de virtuosismo que começa a estourar e alcançou a proeza de ressuscitar o mais temido fantasma da economia, a inflação.
O que esses soberbos integrantes do governo do PT deveriam fazer, mas não fazem, é adquirir conhecimentos básicos de planejamento, pois uma nação não pode ser conduzida da mesma maneira como se administra um boteco de porta de fábrica, como os que Lula frequentou quase que diuturnamente no passado.