Arrogância conhecida – Durante a recente campanha eleitoral, a agora senadora Marta Suplicy passou por treinamento intenso para esbanjar simpatia diante dos eleitores paulistas. Depois de intensa queda de braço com o também petista José Pimentel (CE), a ex-prefeita de São Paulo acabou arrebatando a vice-presidência do Senado Federal.
Bastou chegar à Câmara Alta e ter seu desejo atendido para Marta Suplicy voltar ao velho estilo, destilando sua conhecida peçonha por todos os lados. Na terça-feira (8), durante sessão no plenário do Senado, Marta Suplicy abusou da arrogância ao chamar a atenção do presidente da Casa, senador José Sarney, que durante sua fala insistiu em não se referir à petista Dilma Rousseff como “presidente”. De posse da palavra, Marta tentou aplicar uma reprimenda em Sarney, que insistia no termo “presidente”. “Pela ordem, senhor presidente. Presidenta da República”, disse em tom autoritário a abusada Marta Suplicy.
Quem conhece a ex-prefeita paulistana já sabia que esse tipo de situação não demoraria a acontecer. Até porque, seus rompantes enquanto autoridade são tão famosos quanto insuportáveis. No período em que esteve ministra do Turismo, Marta não precisava de muito esforço para maltratar os funcionários do hotel em que se hospedava. Conhecida por seu comportamento debochado e détraqué, Marta descia do carro oficial sem apanhar a própria bolsa, tarefa que era da responsabilidade de um estafeta.
Se por um lado o mais importante estado brasileiro não precisa de uma representante desse naipe no Senado Federal, que se preocupa com filigranas gramaticais apenas para atender a um capricho da presidente, por outro a obediente genuflexão de Marta Suplicy diante de Dilma é asquerosa e nauseante. Sem contar que a senadora petista conseguiu arrumar no Senado um inimigo não tão dócil quando atua nos bastidores. (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom – ABr)