Vetar transparência no BNDES por “competitividade” é mais uma pérola do PT, afirma Caiado

bndes_01Telhado de vidro – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) ironizou a justificativa da presidente Dilma Rousseff para vetar emenda à MP 661/14 que determinava o fim do sigilo em todas as operações do BNDES. De acordo como o senador, o argumento de que a emenda “prejudicaria a competitividade das empresas brasileiras” é uma mais uma pérola petista contra o bom senso.

“Quer dizer que quanto mais nebuloso o funcionamento de uma empresa, mais competitiva ela se torna? Que a transparência é inimiga da boa gestão? Que uma empresa quando precisa abrir seu capital para entrar na bolsa está se tornando mais frágil? É claro que não. É só mais uma máxima petista que comprova que o PT gosta de caminhar no submundo das negociatas”, acusou.

O democrata afirmou que já esperava o veto da presidente que tem atuado fortemente para atrapalhar qualquer ação para investigar o banco, assim como a CPI do BNDES já protocolada e à espera da leitura pelo presidente do Senado.

“Esse veto tem tudo a ver com o que nós estamos denunciando, ou seja, é uma maneira clara do governo e da presidente não deixarem com que tenhamos informações sobre a aplicação do dinheiro da população por intermédio do BNDES. Já está mais do que claro que as operações do banco têm buscado interesses partidários e ideológicos”, explicou.

CPI do BNDES

Ronaldo Caiado reforça que apesar de toda a atuação do governo na tentativa de barrar o andamento da CPI do BNDES no Senado, o requerimento que conta com 27 assinaturas já está protocolado à espera apenas de leitura e instalação da comissão.

“O BNDES é hoje a principal ferramenta do modelo petista de perpetuação no poder através do desvio de dinheiro público. E suas operações internacionais mostram que o esquema não se limita às fronteiras do Brasil. Hoje estamos financiando os tiranetes amigos de Lula e do Foro de São Paulo. E é por isso que precisamos de uma CPI no Senado que se mantenha afastada da influência do Executivo”, afirmou.

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