Sarney faz retrospectiva dos últimos meses de administração do Senado

Fechado, mas não sem balanço –
O presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB-AP), quebrou em parte seu silêncio na manhã desta sexta-feira ao fazer um balanço das ações da Casa desde fevereiro, quando assumiu o cargo. Não falou sobre as acusações que pesam contra ele, mas lamentou a perda de apoio político da bancada dos Democratas. Elogiou, no entanto, a atuação do primeiro secretário Heráclito Fortes (DEM-PI). “Ele é um amigo leal”, disse Sarney sobre o democrata.

Foto: Agência Senado - José Cruz
Foto: Agência Senado - José Cruz
O presidente do Senado garantiu que, nos últimos seis meses, a Casa economizou R$ 10 milhões em contrato de mão-de-obra e cortou de 30% de despesas com passagens e 10% em todos os demais gastos da Casa. Sobre o trabalho legislativo, Sarney lembrou a votação de duas emendas à Constituição, 15 medidas provisórias e 64 indicações de nomes de autoridades para cargos no Executivo e para embaixadas. “Foi um semestre de intenso trabalho legislativo”, garantiu o senador.
Em aparte ao discurso do colega, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) sugeriu seja enviado ao presidente-metalúrgico Lula da Silva o documento com o balanço das atividades. Isso seria importante, segundo Cristovam, como resposta às palavras de Lula, que se referiu aos senadores da oposição como “pizzaiolos”.