Equipe de transição anuncia novos ministros, mas peemedebistas ainda aguardam

Marcha a ré – O clima de incerteza no PMDB em relação à escolha dos ministros do governo Dilma Rousseff deve continuar pelo menos até a próxima semana. Atendendo a pedido do próprio partido, a presidente eleita deixou de anunciar os nomes de Wagner Rossi (SP) e Edison Lobão (MA) para as pastas de Agricultura e Minas e Energia, respectivamente. A medida adotada por precaução teve como objetivo evitar “ruídos” nos bastidores da legenda. Caciques peemedebistas querem que Dilma anuncie a cota do partido de uma só vez.

Nesta sexta-feira (3), a equipe de transição confirmou por meio de nota os nomes de Antonio Palocci Filho para chefiar a Casa Civil; de Gilberto Carvalho, atual chefe de gabinete da Presidência, para a Secretaria Geral da Presidência, e o do deputado José Eduardo Cardozo para a Justiça.

Na nota divulgada pela assessoria há a ressalva para que os ministros trabalhem “de forma integrada com os demais setores de governo para dar cumprimento ao seu programa de desenvolvimento com distribuição de renda e estabilidade econômica”. Nos próximos dias Dilma deve confirmar o atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo da Silva, para assumir o Ministério das Comunicações, que durante a era Lula esteve nas mãos do PMDB, com o senador Hélio Costa (MG).

Outros nomes dados como certos são Alexandre Padilha nas Relações Institucionais, Antonio Patriota nas Relações Exteriores e Fernando Pimentel no Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Entre os prováveis ministros aparecem Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Fernando Haddad (Educação).

A indicação de José Eduardo Cardozo para o Ministério da Justiça foi antecipada pelo ucho.info antes do primeiro turno da eleição presidencial.