Onde de mentiras – No rastro da milionária campanha de despedida – está custando ao contribuinte R$ 20 milhões – o messiânico Luiz Inácio da Silva está circulando pelo Brasil para convencer os brasileiros de que o seu legado será sempre o maior feito da história da Terra Brasilis, o que na bizarrice da onda mitômana que marcou o seu governo se confunde com o bordão “nunca antes na história deste país”.
Nesta terça-feira (21), no Rio de Janeiro, durante visita ao Complexo do Alemão, onde destilou seu conhecido e barato populismo, o presidente-metalúrgico falou sobre realizações, samba e goles etílicos, mas o que chamou a atenção foi a ênfase com que o petista tratou o fato de um morador do conjunto de favelas estar empregado, com carteira assinada, como ajudante de pedreiro das obras do PAC, com salário bruto de R$ 900 mensais.
Antes de chegar ao poder, o que aconteceu em janeiro de 2003, Lula comandava uma frente oposicionista radical que cobrava do governo federal um salário mínimo na casa de R$ 1,2 mil. Ou seja, bastou o magnânimo (sic) Luiz Inácio desembarcar no Palácio do Planalto para perceber que governar é tarefa que requer seriedade e responsabilidade, além de não permitir enxurradas de mentiras.
Para provar que Lula da Silva é um fanfarrão e que o salário do senhor Francisco, o ajudante de pedreiro do Complexo do Alemão, dá para muito pouco, o ucho.info traz aos leitores comparação de valores com base em recente pesquisa de preços de alimentos realizada no último final de semana no Ceagesp, maior centro de distribuição de frutas e verduras da América Latina. No país onde, segundo o presidente, sobra igualdade social, uma dúzia de laranja lima custa em média R$ 9,50. Ou seja, algo acessível a uma minoria.
Considerando que a família do mencionado ajudante de pedreiro tem quatro pessoas, colocar à mesa diariamente uma laranja lima para cada um durante trinta dias custa R$ 95, o que representa R$ 10,56% do salário recebido pelo agora famoso Francisco. Lula é um boquirroto irresponsável que usa a própria popularidade para enganar a opinião pública, acreditando que as inverdades que vocifera aos quatro cantos jamais serão descobertas.
Quando um trabalhador precisa desembolsar quase 11% do próprio salário para patrocinar quatro laranjas diárias aos seus familiares, é porque o presidente do país onde ele vive só não foi escorraçado do poder por causa da letargia que toma conta da sociedade.
