Apagão atinge o Nordeste e derruba o messianismo mambembe que Dilma emprestou de Lula

Luz de vela – Para contrariar todas as profecias da presidente Dilma Vana Rousseff, que em passado recente afirmou que o Brasil não mais enfrentaria apagões, a região Nordeste foi atingida na noite de quinta-feira por uma inexplicável interrupção no fornecimento de energia elétrica, deixando às escuras diversas capitais, como Salvador, Recife, Maceió, João Pessoa, Fortaleza, Teresina, Natal e São Luís, além de outras tantas cidades nordestinas.

De acordo com a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), o apagão pode ter acontecido por problemas na transmissão ou na geração de energia elétrica, operações de responsabilidade do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Durante o período em que as cidades nordestinas ficaram na penumbra, nenhuma informação oficial por parte do governo federal foi divulgada. A presidente Dilma Rousseff não escalou qualquer assessor para dar as devidas explicações, assim como o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), não se dignou a dar uma satisfação aos brasileiros do Nordeste.

Em 29 de outubro de 2009, no programa radiofônico “Bom Dia Ministro”, a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, garantiu, ao responder pergunta do entrevistador, que o Brasil, por conta dos investimentos feitos pelo governo do messiânico Luiz Inácio da Silva no setor elétrico, estava livre de qualquer problema de fornecimento de energia. Profecia que, como é de conhecimento de todos, não se confirmou.

Doze dias depois, mais precisamente em 10 de novembro de 2009, dezoito estado brasileiros ficaram às escuras durante horas a fio. A interrupção de energia, que aconteceu durante a noite e a madrugada, foi explicada pela ex-ministra Dilma Rousseff, que antes ocupou o Ministério de Minas e Energia, como sendo um acidente provocado por “vendaval, chuva e raios”. Ou seja, novamente “a mais competente gerente que o Estado brasileiro já teve”, segundo o boquirroto Lula, entendeu por bem colocar a culpa na natureza.

Diante de perguntas incisivas dos repórteres, a então ministra mostrou sua verdadeira face ao desrespeitar uma jornalista. Respondeu a nada diplomática Dilma Rousseff que naquele fatídico dia não houve apagão, mas um blecaute. E a primeira explicação só surgiu 21 horas depois do apagão ou, como quer a “Mãe do PAC”, blecaute.

Para o conhecimento dos nossos leitores, o dicionário Aulete traz a seguinte definição para o vernáculo apagão: “Colapso parcial ou total no fornecimento de energia elétrica a grandes áreas, especialmente urbanas, ou a toda uma cidade, um estado, país etc.” Já o Wikipedia define a palavra “blecaute” como um aportuguesamento de “blackout” (em inglês), cujo significado é “corte ou colapso temporário do suprimento de energia elétrica em uma determinada área geográfica, que pode variar desde uma localidade ou bairro, até uma grande área metropolitana ou regiões inteiras de um ou mais países”. Resumindo, apagão e blecaute são sinônimos.

Considerando que o Brasil, uma das grandes economias do planeta, está com o seu destino nas mãos de uma pessoa que, mesmo dizendo ser especialista em energia, não sabe que apagão e blecaute são palavras sinônimas, o melhor a fazer é dizer adeus e ir embora. E o último que sair não precisa se preocupar em apagar a luz, pois Dilma Rousseff se encarregará do assunto com a competência de sempre.