Embaixada do Brasil no Cairo ignora os brasileiros que desejam sair do Egito e não conseguem

Óleo de peroba – A diplomacia brasileira, que até 31 de dezembro foi comandada pelo incompetente Celso Amorim, continua fazendo trapalhadas pelo mundo. No momento em que o Egito vive dias conturbados, com a população exigindo a imediata renúncia do presidente Hosni Mubarak e a sua saída do país, a embaixada brasileira finge desconhecer as necessidades dos patrícios que moram na terra cortada pelo Rio Nilo e que desejam desesperadamente deixar a zona de conflito.

Para mostrar que no planeta há modelos distintos de diplomacia, que fazem das embaixadas órgãos de representação de países sérios e seus cidadãos, os diplomatas chilenos não apenas entraram em contato com os conterrâneos que moram no Egito, como viabilizaram a saída dos mesmos em voo organizado pelo governo de Santiago. O mesmo aconteceu com os nossos irmãos portugueses, que receberam a devida atenção dos diplomatas de seu país.

O atual ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, assumiu o controle de um trem desgovernado e não tem culpa alguma no mais recente fiasco da diplomacia verde-loura, mas é preciso que medidas emergenciais sejam tomadas, a fim de preservar a integridade dos brasileiros que moram no Egito. O descaso em relações aos jornalistas brasileiros presos e expulsos do Egito é outro assunto que o País deve cobrar explicações à presidente Dilma Rousseff e seus comandados, pois é inadmissível que uma representação diplomática se cale diante de um abuso de tal ordem.

Ou será que as embaixadas brasileiras, desde 2003 sob o pífio e maculado manto da esquerda tupiniquim. Servem apenas para dar refúgio a ditadores golpistas como o fanfarrão Manuel Zelaya?