Seleção brasileira perde para a França no Stade de France e reforça a síndrome de Paris

Voltando no tempo – Quando a crítica especializada escolhe o goleiro como o melhor jogador de uma partida de futebol é porque uma equipe atacou mais do que a outra. E foi exatamente isso que aconteceu no Stade de France, em Paris, que recebeu para um amistoso as seleções brasileira e francesa.

Ainda sem digerir o trauma deixado pela derrota na Copa de 98, os brasileiros desembarcaram na Cidade Luz com o pensamento de que era preciso vencer. No contraponto, muitos foram os jornalistas esportivos que antes da partida desdenharam da seleção da França. Independentemente do que apontam as estatísticas, futebol se ganha dentro de campo e com a rede adversária balançando. Assim fez o onze francês, que impôs derrota por um gol ao badalado selecionado verde-louro.

Sob o comando do técnico Mano Menezes, que insiste em encontrar um jogador que faça a função de meia de ligação, o Brasil apresentou um futebol pequeno e nada empolgante, que piorou ainda mais depois da expulsão de Hernanes, que acerto peito do francês Benzema com a chuteira. Pelo histórico de Hernanes é sabido que o jogador não agiu com maldade, mas para um integrante da seleção brasileira imprudência é algo imperdoável.

No segundo tempo, com um jogador a menos, a seleção brasileira teve dificuldades para barrar o ataque da França, que encontrou caminho livre na lateral esquerda verde-loura, até chegar ao gol de Júlio César, que não segurou um toque de Benzema. Robinho e Alexandre Pato nada fizeram durante a partida. A derrota do Brasil para a seleção francesa só não foi maior por conta da boa atuação do goleiro Júlio César.

É a segunda derrota de mano Menezes desde que o treinador chegou ao comando da seleção. A primeira foi para a Argentina, no final de 2010, por um gol a zero, assinalado por Lionel Messi.