Destemperos de Marta Suplicy no Senado foram encomendados pelo núcleo duro do governo Dilma

Pau mandado – O entrevero discursivo que marcou a sessão vespertina do Senado Federal, na terça-feira (15), contrapondo de forma acalorada os senadores Mário Couto (PSDB-PA) e Marta Suplicy (PT-SP), tende a se repetir com largueza nos próximos quatro anos. Vice-presidente do Senado e naquele momento presidindo a sessão, Marta Suplicy tentou cortar a palavra do tucano Mário Couto no momento em que o parlamentar, que discursava na tribuna, começou a discorrer sobre o retorno da inflação.

Conhecidamente arrogante e prepotente como se fosse a rainha das cavalariças, Marta Suplicy mostra ao povo brasileiro que não passa de uma estafeta de luxo do Palácio do Planalto, que cumpre as ordens superiores como se fosse um cão de caça das pradarias britânicas. Há dias, Marta se indispôs com o senador José Sarney por conta da terminologia dispensada à neopetista Dilma Rousseff, que exige ser tratada como presidenta.

Mais rico e importante estado brasileiro, São Paulo deu na última eleição o pior exemplo possível ao escolher como sua representante no Senado Federal alguém do naipe de Marta Suplicy. Famosa na capital paulista por seus destemperos comportamentais, Marta não tem condições de representar nem a si própria, quem dirá uma unidade federativa da pujança de São Paulo. O papel ridículo a que Marta Suplicy se presta deixa claro os reais objetivos de Dilma e seus assessores trotskistas. Instalar no Brasil, o quanto antes, uma ditadura civil, na qual será proibido falar mal dos donos do poder, como já acontece, há algum tempo, na vizinha Venezuela, sob o comando do tiranete Hugo Chávez.