Planalto poupa Lula, o amigo dos ditadores, e se cala diante da crise política do Egito

Silêncio estranho – Desde o início da revolta popular no Egito até a queda do então presidente Hosni Mubarak, o governo da presidente Dilma Rousseff pouco comentou sobre o episódio, perdendo a oportunidade de condenar um regime ditatorial que abusou da corrupção e da truculência. O único comentário sobre a crise egípcia ficou a cargo do embaixador Antônio Patriota, ministro de Relações Exteriores.

No momento em que a esquerda brasileira, e nela inclui-se a neopetista Dilma Vana Rousseff, luta para julgar e condenar os militares brasileiros acusados de crimes cometidos durante o período da ditadura, o silêncio do Palácio do Planalto diante do episódio egípcio é no mínimo estranho. É verdade que o Egito é um bom parceiro comercial do Brasil, mas rasgar o idealismo em troca de alguns tostões dourados tem sido a tônica dos esquerdistas de nossa querida e desgovernada Botocúndia.

Fora isso, qualquer manifestação contra o outrora regime de Hosni Mubarak cairia como um morteiro na seara do messiânico Luiz Inácio da Silva, que não apenas visitou o ex-ditador do Egito, como disparou salamaleques desnecessários. Para Lula esse tipo de situação pouco importa, pois quem endossa de maneira obediente a truculência com que os facínoras Fidel e Raúl Castro comandam a caribenha Cuba, por certo entende que Mubarak foi um aprendiz de feiticeiro.