Utilizadas por Dilma, mentiras de Lula aparecem na volta da inflação e no avanço do desemprego

Estouro da bolha – Alguns setores da imprensa nacional, devidamente remunerados com o suado dinheiro do contribuinte, começam a reforçar os elogios à presidente Dilma Vana Rousseff, que até recentemente era chamada de “poste”, mas que hoje recebe desses jornalistas amestrados os louros normalmente dedicados aos gênios. O fato de aparecer muito raramente em público vem sendo tratado como traço da personalidade de alguém extremamente competente. Mesmo tendo expertise em determinados assuntos, Dilma aterrissou no Palácio do Planalto por conta da lufada mitômana que o messiânico Luiz Inácio da Silva comandou durante oito anos.

Por certo surgirá uma legião de inconformados para nos criticar, mas aquela velha máxima de que “contra fatos não há argumentos” deve prevalecer. No afã de atiçar a oposição e passar à opinião pública a falsa sensação de que é a única solução para os problemas brasileiros, Lula durante muito tempo pegou carona no bordão “nunca antes na história deste país”. Para provar que o prazo de validade desse discurso genérico e fraudulento expirou no dia em que foi vociferado pela primeira vez, a situação econômica do País não deixa dúvidas.

Para fazer da truculenta e nada diplomática Dilma Rousseff uma candidata simpática e com chances de vitória, Lula não pensou duas vezes em mentir descaradamente aos incautos que sempre mantiveram sua popularidade em alta. E a mentira de outrora começa a ser lentamente desmascarada, confirmando a tese propagada pelo ucho.info de que Lula vendera ao mundo uma bolha de virtuosismo com chances de estourar a qualquer momento. O primeiro sinal desse estouro foi o retorno persistente da inflação e a ineficácia das medidas adotadas pelo Palácio do Planalto para combatê-la.

Com o governo Dilma Rousseff caminhando para completar o segundo mês, a Confederação nacional da Indústria informou nesta quarta-feira (23) que a atividade da construção civil caiu em janeiro pela primeira vez em um ano. De acordo com a Sondagem da Construção Civil, a atividade do setor recuou em relação ao mês anterior, registrando 47,2 pontos, em escala de zero a cem e na qual os valores acima de 50 indicam crescimento. Diante dos números que já eram esperados pelo mercado, a CNI informou que a retração no setor da construção civil pode ser sazonal.

No contraponto, provando que o cenário econômico atual não é um quebra-cabeça com peças faltantes, a taxa de desemprego no País iniciou 2011 em alta, de acordo com os dados de pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em sete regiões metropolitanas, divulgados nesta quarta-feira. O índice de desemprego em janeiro alcançou a marca de 10,4%, contra 10,1% em dezembro.

Quando subiu no palanque da companheira Dilma, o irresponsável Lula cansou de repetir que em sua era foram gerados milhões de novos postos de trabalho e que dezenas de milhões de pessoas ascenderam à classe média, como se isso acontecesse em um passe de mágica. E tal discurso foi repetido à exaustão pela então candidata petista.

A chegada de 36 milhões de consumidores à classe média se deu por conta da concessão irresponsável de crédito e do incentivo ao consumo descontrolado, binômio adotado pelo Palácio do Planalto para minimizar os efeitos da crise financeira internacional, que deu os primeiros sacolejos em 2008. Fora isso, a isenção tributária para determinadas linhas de produtos empurraram às lojas um batalhão de pessoas desavisadas e ávidas para colocar o sonho de consumo na plataforma da realidade.

Na extinta União Soviética, o modelo milagroso adotado pelos utópicos do Kremlin foi muito semelhante ao que Lula pôs em prática para garantir a vitória de sua pupila político-eleitoral. Enquanto a dura realidade está sendo revelada paulatinamente pelos números das pesquisas, Dilma Rousseff e seus estafetas de plantão insistem em postergar o detalhamento do anunciado corte nas despesas públicas federais, mas exibem disposição para ressuscitar a malfadada CPMF, que em eventual retorno atenderá pelo nome de Contribuição Social para a Saúde, como antecipou com exclusividade o ucho.info meses depois da derrubada da contribuição que ficou conhecida nacionalmente como “imposto do cheque”.