Virou baderna – Eleita com o apoio dos petistas Luiz Inácio da Silva e Dilma Rousseff, a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), teve dificuldades para explicar o congestionamento nos hospitais potiguares durante o feriado prolongado de Carnaval. O secretário da Saúde do Estado, Domício Arruda, tentou justificar o caos no setor, mas não convenceu seus conterrâneos e muito menos a imprensa local.
Para complicar a situação, o entourage de Dilma Rousseff, que se hospedou no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, bloqueou duas vagas de UTI em Natal, o que causou indignação na população natalense.
Mas essa não foi a insanidade máxima que marcou a passagem de Dilma pela terra dos norte rio-grandenses. Para receber a presidente da República, a Barreira do Inferno passou por reformas, o que custou ao contribuinte a bagatela de R$ 8 milhões. Até um berço novo foi comprado com dinheiro público para atender o neto de Dilma Rousseff.
É de se compreender que o chefe da nação tenha algumas regalias, mas no momento em que o próprio governo federal anuncia cortes no orçamento da União como forma de combater a inflação, gastos dessa natureza são absolutamente condenáveis. Ademais, o custo do monitoramento por forças militares da região onde estava hospedada a presidente Dilma custou muito dinheiro.
Em outro vértice da polêmica está a transferência das benesses a que tem direito a presidente a seus familiares. Mantendo a coerência, um dos nossos pilares, o ucho.info não dará trégua a esse tipo de transgressão, pois o postura idêntica foi adotada durante a era FHC e os dois governo de Lula da Silva. Quando o eleitor vai às urnas para escolher o presidente da República, de quebra ele terá de arcar com as despesas relativas ao cargo. O que é natural e óbvio. O que não se pode admitir é que familiares se refestelem nas benesses oficiais, como se o suado dinheiro do contribuinte aspergisse com fôlego de uma incansável cornucópia.
A mãe da presidente Dilma Rousseff – assim como sua filha, neto e tia – que tire o dinheiro do próprio bolso para se hospedar em qualquer instalação oficial. Quando o então ministro de Ciência e Tecnologia do governo FHC, Ronaldo Sardenberg, usou um avião da Força Aérea Brasileira para viagem de férias com a família ao arquipélago de Fernando de Noronha, o então oposicionista PT patrocinou uma gritaria sem precedentes. Agora, sob a égide da teoria mambembe de que o fim justifica os meios, os petistas silenciam diante de mais um escândalo da “companheirada”.