Presença de Dilma em Natal atrapalhou o turismo e achincalhou a abandonada Marinha

Problemas desnecessários – A estada de Dilma Vana Rousseff no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Natal, onde a presidente desfrutou alguns dias de descanso no feriado prolongado de Carnaval, dividiu as opiniões dos moradores da capital potiguar.

Enquanto alguns diziam-se honrados com a presença da petista no Rio Grande do Norte, outros mostravam-se indignados com os transtornos causados pelo reforço na segurança nas ruas da bela e tranquila cidade de Natal. As restrições impostas pelo esquema de segurança, que contou com a participação de policiais federais, militares e integrantes das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), provocaram congestionamentos em alguns pontos da cidade, obrigando os motoristas a enfrentar barreiras policiais e a optar por desvios nem sempre curtos.

Agentes de turismo de Natal estavam irritados com o esquema de segurança, sendo que alguns afirmaram ser um absurdo todo aquele aparato para proteger apenas uma pessoa, enquanto os turistas são prejudicados.

O cargo de presidente tem uma série de regalias, muitas delas necessárias, mas exigir que uma corveta da Marinha brasileira patrulhasse uma área de três milhas náuticas no trecho de costa que margeia a Barreira do Inferno foi excesso de preciosismo. Especialmente porque parte da frota naval brasileira está a um passo da inoperância em função da falta de recursos para a manutenção das embarcações.