Dilma vai à China em viagem oficial e leva Paula Araújo, a primeira-filha, oficiosamente a tiracolo

Barra da saia – Ser filho do presidente da República é, em qualquer parte do mundo, sinônimo de abuso e desdém. E isso acontece em qualquer regime político, independentemente da cangalha ideológico do mandatário. Até porque, o poder tem a incontestável capacidade de transforma qualquer cidadão em direitista convicto.

Durante a era Lula da Silva, os filhos do messiânico ex-presidente abusaram do bordão “você sabe com que está falando?”. De uso indevido de aviões oficiais a passaportes diplomáticos, passando por sociedade com concessionária de serviços públicos, tudo aconteceu nos dois mandatos do petista Lula.

Confirmando as declarações do antecessor, que garantiu ao povo ser ela a garantia da continuidade, Dilma Rousseff tem estendido à sua filha as benesses do cargo. Em sua recente estada na capital potiguar, durante o Carnaval, Dilma ordenou o uso do dinheiro público para a compra de um berço que abrigou seu neto na Barreira do Inferno.

Como a história se repete quando o assunto é desmando, Dilma Rousseff rumou para a China na companhia da filha Paula. Primeiramente é preciso saber o que a filha da neopetista Dilma foi fazer na terra da Grande Muralha. Até onde se sabe, Paula é funcionária do Ministério Público do Trabalho. Por certo, a primeira-filha não foi à China para aprender com os nativos as inovações no campo dos direitos trabalhistas, pois esse é um assunto proibido por lá. Sem contar que nesse período a notória Paula não está batendo o ponto no MP.

Para escapar da maledicência da oposição, o nome de Paula Araújo não consta em nenhuma das listas oficiais da comitiva brasileira que está na China.