Fim de linha – O Brasil de fato é o país do “puxadinho”, aquele folclórico remendo construtivo de fundo de quintal. Quando o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, externou sua preocupação com os aeroportos brasileiros, o boquirroto Luiz Inácio da Silva chamou-o indiretamente de “idiota”. Tudo porque Lula e o PT jamais podem ser contrariados, em especial quando os adversários apontam o dedo para a incompetência da agora direitista esquerda verde-loura.
Desde as críticas de Valcke nada foi feito para minimizar o caos que toma conta dos principais aeroportos do País. No último mês de abril, o tráfego aéreo no mercado doméstico cresceu 31%, o que fez com que algumas companhias de aviação reforçassem as encomendas de aeronaves, pois a tendência é que o mercado continue crescendo.
Com a Copa de 2014 no centro do cardápio, o governo da presidente Dilma Rousseff decidiu fazer um remendo no aeroporto internacional Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Para descongestionar os terminais existentes, a Infraero decidiu utilizar dois galpões desativados para ampliar a área de passageiros, como se tal medida pudesse melhorar a ridícula infraestrutura local. De acordo com especialistas, a reforma, que é condenável, exigirá investimentos em obras para o transporte de passageiros entre os terminais, o que não deve acontecer tão cedo.
Diante de tal cenário, o contribuinte que se prepare, pois sob o manto da urgência muitas obras serão contratadas sem a necessidade de licitação. Até porque, em 2012 e em 2014 teremos eleições e os candidatos, na maioria corruptos, precisam de dinheiro para financiar as milionárias e sempre mentirosas campanhas.
O que será que Jérôme Valcke diria a Lula da Silva se encontrasse o ex-presidente e rascunho mal feito de Messias?