Preços dos alimentos disparam e transformam slogan do governo Dilma em piada de mau gosto

Hora da morte – Órgãos oficiais e independentes têm anunciado uma pequena desaceleração da inflação, mas não é essa a realidade encontrada pelo consumidor no momento da alimentação. Como faz regularmente, a reportagem do ucho.info foi pesquisar os preços dos alimentos. E está cada vez mais claro que o mais temido dos fantasmas econômicos deve rondar a vida do trabalhador por algum tempo.

No Ceagesp, maior central de distribuição de produtos hortifrutigranjeiros da América Latina, um quilo de tomate de boa qualidade custava no final de semana R$ 5. Dias antes, o mesmo tomate era vendido a R$ 3,50. Traduzindo em números, o preço do tomate registrou aumento de preço de 42,86% em apenas sete dias. Em outro vértice da carestia que se transformou a diária pesquisa de preços de alimentos, um abacaxi, do tipo pérola, era vendido a R$ 5 cada. Já a banana nanica, que custava dias antes custava R$ 1,30 o quilo, pulou para R$ 1,40 no último final de semana.

Deixando de lado o Ceagesp e fazendo uma parada nas famosas padarias da esquina, o pão de queijo também não escapou das garras da inflação. O preço do quilo da iguaria mineira que nos dias de hoje é encontrada em diversas partes do planeta saltou, em uma semana, de R$ 27 para R$ 35, o que representa um aumento de 29,63%.

Considerando que Lula durante oito anos flanou a bordo do slogan “Brasil, um país de todos”, um trabalhador que decidir comer diariamente um tomate, uma banana, um pão de queijo e uma magra fatia de abacaxi gastará, ao final de trinta dias, R$ 110, o que representa 20,18% do salário mínimo, que sob as bênçãos do PT vale a pequena fortuna de R$ 545. Mas essa farra gastronômica não avançará pelo segundo mês, pois certamente o ousado trabalhador terá morrido de fome, uma vez esse cardápio não enche a barriga nem mesmo de um faquir.

E a presidente Dilma Rousseff, que tropeça na incompetência administrativa da sua equipe, insiste em utilizar o slogan “País rico é país sem pobreza”. Quem sabe a neopetista Dilma esteja sonhado com a Suíça.