Demissão de Antonio Palocci está na pauta de Dilma Rousseff e pode acontecer nos próximos dias

Corda curta – A demissão de Antonio Palocci Filho é uma questão de dias. Desde o surgimento do escândalo envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff preferiu o silêncio, mas foi dela a iniciativa de cobrar de seu principal assessor uma declaração pública para explicar uma impressionante evolução patrimonial. Palocci concedeu uma exclusiva e encomendada entrevista à Rede Globo, emissora carioca que suga os cofres oficiais, mas não convenceu.

Como se sabe, Palocci Filho é um braço avançado de Luiz Inácio da Silva no governo de Dilma, que conversará nas próximas horas com seu antecessor sobre o imbróglio que vem tirando a tranquilidade de um governo que bambeia sobre a incompetência. Fora isso, a neopetista Dilma Rousseff deve abordar o assunto com assessores mais próximos.

Considerando que a briga pelo poder dentro do PT ultrapassa os limites do bom senso e da cordialidade, Dilma quer a anuência de Lula para acionar a guilhotina sobre o pescoço de Palocci. Assim a presidente evitará, pelo menos em tese, algum tipo de represália por parte do grupo ligado ao ex-presidente, que já trabalha para retornar ao Palácio do Planalto em janeiro de 2015.