Promessas de posse – O ministro Luiz Sérgio Nóbrega disse, ao tomar posse nesta segunda-feira (13) no Ministério da Pesca, que fez o “possível” para cumprir as tarefas que recebeu na Secretaria de Relações Institucionais, pasta responsável pela articulação política do governo. “Tenho consciência de que, dentro do raio de atuação da pasta, fiz o que era possível”, afirmou.
Antes de assumir, Luiz Sérgio afirmou que o Ministério da Pesca “não é um prêmio de consolação”. “O Ministério da Pesca é muito importante, tem um peso econômico muito significativo”.
O ministro, no entanto, não tem qualquer intimidade com o setor que sempre foi tratado com indiferença pelos governos. Na administração Lula da Silva, o Ministério da Pesca serviu como um cabide de empregos para apaniguados políticos.
Ele afirmou que obteve vitórias no Congresso durante os meses em que esteve na Secretaria de Relações Institucionais, como a aprovação da medida provisória que reajustava o salário mínimo. O ministro disse ainda que sempre buscou o diálogo e fez o “possível” dentro do “raio de atuação do ministério.
“Busquei sempre o diálogo. Me reuni quase que diariamente com deputados e deputadas. Recebi prefeitos e prefeitas. Recebi de forma legítima os interesses. Busquei ouvir mais que falar. Me esforcei para dar encaminhamento a cada reivindicação”, afirmou.
Já a presidente Dilma Rousseff defendeu a construção de um governo eficiente do ponto de vista político e técnico. “Não existe dicotomia entre governo técnico e político. Nenhum país conseguiu elevado padrão de desenvolvimento sem eficiência política e avançadas técnicas”.
Segundo a presidente, todos os ministros devem ajudar o governo a cumprir suas principais metas, entre elas, controlar a inflação, aumentar a geração de empregos, melhorar as condições de vida da classe média e acabar com a miséria no Brasil. “A afinidade do meu governo com a política se manifesta num imenso respeito ao Congresso e ao Poder Judiciário. […] O êxito só pode surgir da negociação, da articulação de interesses”.
