Planalto deve aprovar criação do “telefone popular”, mas apagão telefônico acontece pelo Brasil afora

Mudez telefônica – Em breve, o governo federal oficializará o chamado “telefone popular”, projeto da Anatel que passou por consulta pública e, após decreto presidencial previsto para julho, será oficializado com publicação no Diário Oficial da União. Ao custo mensal de R$ 9,50, a inovação atenderá as famílias de baixa renda e os moradores da área rural. Para definir a faixa da população que se enquadra nessa modalidade, o governo federal sugeriu que a Anatel utilize o banco de dados do programa “Bolsa Família” como referência. O valor anunciado do serviço não leva em conta os impostos.

É bom salientar que no período em que engrossava as fileiras oposicionistas, o Partido dos Trabalhadores sempre criticou a privatização das empresas de telefonia. Alvo da maledicência oposicionista, tal processo, o da privatização, é que agora permite ao PT comemorar mais a nova fanfarrice de um governo agarrado ao absolutismo, que por certo será utilizada pela legenda para promover uma lavagem cerebral nos cidadãos no período que precede as eleições.

Enquanto os ocupantes do Palácio do Planalto comemoram mais uma incursão na área do populismo barato, algumas cidades brasileiras sofrem com o apagão telefônico. É o caso, por exemplo, de Cabreúva, no interior de São Paulo, cidade localizada a quarenta minutos da capital paulista, que regularmente interrupção do serviço de telefonia fixa. Por conta desse costumeiro apagão, a cidade fica quase que isolada, pois o acesso à rede mundial de computadores através do serviço oferecido pela Telefônica também deixa de funcionar. Como se não bastasse, os telefones celulares da operadora Vivo entram em colapso simultaneamente.