Brasil é uma das principais rotas do tráfico internacional, mas Foro de SP deixa Planalto inoperante

Só promessa – Quando enfrentava a diária maratona da campanha presidencial, em 2010, Dilma Rousseff disse repetidas vezes que, caso vencesse a corrida ao Palácio do Planalto, investiria recursos públicos no patrulhamento das fronteiras do País, cada vez mais vulnerável à ação de criminosos, como contrabandistas de armas e traficantes de entorpecentes.

Desde que chegou ao poder central, Dilma pouco ou nada fez para minimizar o fator que mais contribui para a escalada da criminalidade em todo o País. Com as fronteiras verde-louras totalmente abandonadas, os traficantes entram e saem do território nacional como e quando querem, o que turbina o tráfico internacional de drogas.

De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas, nos últimos dez anos o Brasil se tornou uma das principais rotas do tráfico de cocaína para a Europa. No documento, o País foi mencionado como uma das nações latino-americanas de onde mais partiu o entorpecente, seguido da Venezuela e do Equador. Segundo a ONU, as políticas de repressão adotadas pelo governo dos Estados Unidos fizeram com as rotas do tráfico de drogas migrassem para o sul do continente americano. Para complicar a situação, o relatório aponta que um terço da cocaína produzida no planeta é consumida no Brasil, Argentina e Uruguai.

Não faz muito tempo, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, anunciou o reforço do patrulhamento das fronteiras brasileiras, mas nada do que foi prometido aconteceu até então. Esse marasmo tem uma explicação técnica que passa pela ideologia esquerdista que assola a América Latina. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) têm no tráfico de armas e de drogas a sua mais importante fonte de financiamento. E como se sabe, a exemplo do Partido dos Trabalhadores, as Farc integram o grupo esquerdista que se formou a partir do Foro de São Paulo, que reúne o que há de mais tacanho, atrasado e totalitarista em termos de política e poder.

Em outras palavras, o tráfico de drogas continuará sendo um dos grandes patrocinadores das mazelas que corroem a sociedade brasileira.