Agosto – O partido não está legalmente registrado na Justiça Eleitoral, mas já tem líder de bancada na Câmara dos Deputados. Em eleição feita por aclamação, o deputado federal Guilherme Campos, de São Paulo, assumiu o comando do grupo de 44 deputados do PSD na manhã desta quarta-feira (6), durante desjejum realizado na casa do deputado Geraldo Tadeu (PPS-MG).
Será a quarta maior bancada na Câmara, mas poderá ampliar o número de integrantes dependendo das conveniências políticas de parlamentares insatisfeitos em seus respectivos partidos. Foi o caso de Guilherme Campos, que não tinha mais espaço dentro do Democratas. No Senado Federal, dois senadores assinarão a ficha de filiação ao novo partido: Kátia Abreu, de Tocantins, e Sérgio Petecão, do Acre.
A insatisfação provocou uma debandada de políticos eleitos para os parlamentos estaduais e federais. O PSD estaria sendo organizado em vinte estados. O processo de formalização poderá ficar completo até o final de julho ou início de agosto, segundo previsão de Campos.
Serão organizados primeiros os diretórios estaduais, depois os estaduais e somente depois formalizada a executiva nacional, que poderá ficar com o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
O parlamentar explicou à reportagem do ucho.info que a bancada na Câmara não terá “questão fechada” nas votações. Como o novo partido é uma reunião de deputados de diferentes partidos, optou-se pela “independência e do compromisso de cada um na campanha eleitoral”. Campos será o interlocutor com a Mesa Diretora e os demais partidos. A direção da Casa já teria reservado um espaço físico para a nova agremiação.
