Retorno inesperado de Chávez à Venezuela mostra que ditadura bolivariana está na corda bamba

Contagem regressiva – Os atentados ocorridos na Noruega ocuparam as manchetes internacionais dos últimos dias, o que fez com que o retorno de Hugo Chávez à Venezuela ganhasse menos destaque na imprensa.

Chávez disse, semanas atrás, que luta pela vida, mas as ameaças de um golpe para restabelecer a democracia na Venezuela fizeram com que o ditador antecipasse sua volta ao Palácio Miraflores, sede do Executivo venezuelano.

Após se submeter a uma cirurgia para retirada de um tumor na região pélvica, procedimento realizado em hospital de Cuba e com o apoio do tirano Fidel Castro, o aprendiz de ditador Hugo Chávez acenou com a possibilidade de continuar o tratamento no Brasil, mais especificamente no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, atendendo a recomendação do não menos totalitarista Luiz Inácio da Silva. Diante do fato de que o Sírio-Libanês não camuflaria a verdade sobre o tratamento, Chávez preferiu voltar a Havana, onde se submeteu a uma sessão de quimioterapia.

Ao pisar em solo venezuelano, após rápida estada na capital de Cuba, Hugo Chávez negou que tenha câncer e que é candidato à reeleição em 2012. Na verdade, o que Chávez deseja, através de manobras espúrias que contam com a genuflexão dos parlamentares daquele país, é permanecer no poder até 2031. “Tenho razões médicas, científicas, humanas, razões de amor e razões políticas para me manter à frente do governo e da candidatura, com mais força do que antes”, declarou Chávez em entrevista ao jornal “Correo Del Orinoco”, controlado pelo governo da Venezuela.

Hugo Chávez pode declarar o que quiser, mas ninguém se submete a tratamento quimioterápico se não tiver qualquer tipo de câncer. No máximo as sessões de quimioterapia servem para evitar a propagação de um tumor maligno extirpado em cirurgia. O surpreendente retorno do tiranete venezuelano ao país mostra que a ditadura bolivariana pode estar com os dias contados.