Presidente da Abimaq diz que seguirá o exemplo de Juruna para cobrar promessas de Dilma Rousseff

Escola de Juruna – O industriais que estiveram no lançamento Plano de Inovação do Brasil e Brasil Maior, no Palácio do Planalto, comemoraram por um lado e lamentaram muito por outro. O reconhecimento da importância da indústria na economia brasileira é alvissareiro para o setor. Mas os juros acabam deixando o setor “aleijado e morrendo”. Na opinião de Luiz Aubert Neto, presidente da Associação Brasileira de Indústria de Máquinas (Abimaq), o discurso do governo federal tem sido um e na prática o que se vê é outra coisa. “Tem que ser igual Juruna”, disparou Aubert Neto.

Logo após o discurso da presidente Dilma Rousseff, o empresário Aubert Neto pediu a uma assessora do Palácio do Planalto cópia na íntegra ou onde poderia ter acesso à gravação para guardar. “A presidente disse que irá fazer uma cruzada em favor da indústria. Tem que ser igual ao Juruna (cacique que gravava todas as conversas com políticos para não ser passado para trás). Tem que gravar”, disse.

O representante do setor de máquinas ainda entende que foi positivo o olhar carinhoso que Dilma Rousseff dispensou à indústria. “O governo reconheceu os problemas que nós temos. Agora vamos aguardar como as medidas sairão na prática”, enfatizou.

Em reunião com a presidente Dilma e vários outros representantes do setor da indústria, o presidente da Abimaq informou que o anúncio do programa para salvar a indústria nacional se tratava de um “primeiro passo”. Segundo ele, mais ações serão produzidas pelo governo para aparar arestas que surgirão. “A presidente disse que o governo iria fazer mais. Nós ficamos esperançosos”, destacou. “Não existe País em desenvolvimento sem um setor industrial desenvolvido”, finalizou Luiz Aubert Neto.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que o Palácio do Planalto demonstrou o comprometimento da indústria para com o Brasil. A análise das medidas é fundamental e comentou o comportamento da presidente. “A presidente se mostrou aberta a entender as reivindicações da indústria. Há um compromisso com o desenvolvimento industrial, com o aumento de empregos. Houve uma reunião antecipada com mais de 50 empresários presidentes de associações setoriais”, revelou.