Erros corrigidos – Tudo o que gira em torno do jogo de Paulo Henrique Ganso é baseado em percepções sutis. O modo como o meia enxerga as ações em campo é uma de suas principais virtudes, muitas vezes surpreendendo até mesmo seus parceiros, que se vêem livres na cara do gol. Mas esse tipo de lance é justamente o que pode deixar torcedores, críticos, companheiros e até mesmo o atleta de 21 anos mal-acostumados.
Durante a Copa América foi assim. Muito se perguntou sobre o que estaria acontecendo com o jogador. O próprio meia, ao sair do campo, era o primeiro a admitir um certo descontentamento. No fim, ele deu assistências para três dos seis gols da equipe no torneio, fato destacado pelo técnico Mano Menezes. É uma questão de visão de jogo.
“O Mano sempre me dá total liberdade, e as pessoas cobram bastante de mim porque sabem que eu posso ajudar, e muito, a Seleção. Então eu procuro sempre dar os passes para os atacantes, facilitar o trabalho deles”, diz o atleta ao “Fifa.com”. “Mesmo conseguindo isso na Copa América, eu ainda fiquei um pouco insatisfeito porque errei uma quantidade muito grande de passes”.