Marcada para morrer, juíza é assassinada quando chegava em casa na cidade fluminense de Niterói

Combate à milícia – Em duas motos e um carro, homens mataram a tiros a juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na madrugada desta sexta-feira (12). Ela foi assassinada quando chegava em casa, na localidade de Timbau, em Niterói, na região metropolitana do Rio.

Os criminosos efetuaram os disparos quando a juíza ainda estava dentro do seu carro, um Fiat Idea Adventure cinza. Foram disparados pelo menos 15 tiros, sendo que oito atingiram diretamente o vidro do motorista.

Patrícia Acioli estava em uma lista com 12 nomes encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro deste ano no Espírito Santo. Ele seria o chefe de um grupo de extermínio, acusado de 15 mortes em São Gonçalo.

Possivelmente, a juíza estava marcada para morrer. No final do ano passado, Patrícia Acioli, de 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da Polícia Militar, acusados de integrar um grupo de extermínio no município.

A quadrilha sequestrava e matava traficantes para depois pedir resgate a parentes das vítimas. A Divisão de Homicídios do Rio assumiu a autoria das investigações sobre o caso. O local onde a juíza morava é monitorado por câmeras. Os policiais já levaram o computador com as imagens gravadas.

Patrícia Acioli começou sua carreira como defensora pública na Baixada Fluminense. Na época, teve o carro metralhado. Ela exercia a função de juíza há cerca de 20 anos. As informações são do “Jornal do Brasil”.