Descontente com a falta de isonomia nas investigações, PR deve deixar a base aliada na terça-feira

Pulando do barco – A semana começa mal para a presidente Dilma Rousseff e promete ser agitada no Congresso Nacional. Alvo do primeiro capítulo da faxina que Dilma Vana Rousseff promove na Esplanada dos Ministérios, o Partido da República, que foi escorraçado dos Transportes, anunciou recentemente, de maneira dúbia e confusa, que deixaria o bloco de apoio ao governo no Senado, mas continuaria na base aliada. Já os republicanos da Câmara dos Deputados, sempre gulosos por cargos, decidiram deixar tudo como estava. Confirmaram à presidente que continuariam no bloco de apoio e na base aliada.

Depois de um rápido silêncio, período em que analisou a forma como os escândalos envolvendo o PMDB foram tratados pelo Palácio do Planalto, o PR decidiu deixar a base aliada. O que não significa que passará a engrossar a oposição. Na terça-feira (16), o presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), que foi ejetado do Ministério dos Transportes, anunciará a decisão da legenda.

Padrinho político do ex-diretor-geral do DNIT, Luiz Antônio Pagot, pivô da crise nos Transportes, o senador Blairo Maggi (PR-MT) disse que o PR “pagará seus pecados no purgatório”. Isso mostra que o calvário de Dilma está apenas começando.