O ucho.info erra em informações publicadas sobre hóspede de vice-presidente da Câmara dos Deputados

Desculpas – A reportagem do ucho.info errou ao afirmar em três textos – entre quarta e quinta-feira – que o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Costa, residiu em apartamento funcional da Câmara dos Deputados, cedido ao segundo vice-presidente da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE).

As informações se basearam em fontes consultadas pelos repórteres do site, que confundiram personagens. O parlamentar chegou a dividir a residência com um alto funcionário do Ministério da Agricultura ligado ao seu partido em Minas Gerais. Pedimos desculpas aos nossos leitores, mas o bom jornalismo também se faz com a admissão de erros de apuração.

Problemas do gênero também aconteceram com outras publicações no Brasil e mundo afora. O “New York Times”, assim como a “Associated Press”, revista “Time”, “CBS News”, dentre outros – confiou em informações de um homem que exagerou sua história de vida – o próprio O’Donnell, sobre o autor de uma uma fotografia de John F. Kennedy Jr., então com três anos, saudando o caixão de seu pai.

O jornal afirmou que o crédito do autor da foto era Joe O’Donnell, quando na verdade foi Stanley Stearns. O “NYTimes” levou mais de três semanas para publicar a correção. Nós tropeçamos na máxima jornalística: “Se sua mãe lhe diz que te ama, cheque”.

Paulo Machado, ouvidor adjunto da Empresa Brasileira de Comunicação, escreveu que na verdade, os erros nas matérias têm sido muito mais numerosos do que os apontados pelos leitores. Em média, 40% das notícias contêm erros, segundo apuração feita por um serviço interno da “Agência Brasil” que visa a detectá-los e corrigi-los antes que sejam percebidos pelos leitores. Afinal, o que está em jogo são a qualidade da informação jornalística e a conseqüente credibilidade do veículo de comunicação – seu maior patrimônio.

Os erros do site tem sido mínimos ao longo de seu dez anos de história. Mas quando cometemos, é justo que os nossos leitores saibam. Em tempo: não houve qualquer tipo de pressão para que retificássemos a notícia. A decisão partiu de nossos editores que fizeram uma “rechecagem” em nas próprias fontes.