
De volta ao seu país, depois de longa permanência em território cubano, Chávez se dirigiu ao povo venezuelano através de mais um enfadonho pronunciamento, no qual afirmava não ter câncer, mas que as seguidas sessões de quimioterapia passaram a desmentir o tiranete bolivariano. Até porque, não há registro no mundo da Medicina de que alguém enfrentou tratamento quimioterápico por causa de suspeita de câncer.
No último sábado (17), durante recepção oferecida ao presidente Evo Morales, da Bolívia, Hugo Chávez voltou a falar em suspeita de câncer. “Eu vou para Cuba esta tarde, nesta noite termino alguns exames e amanhã cedo começarei o quarto ciclo de quimioterapia. O mais provável é que seja o último e adeus ameaça de câncer!”
O governo brasileiro ofereceu tratamento a Hugo Chávez em um dos mais badalados e requisitados centros médicos do País, o Hospital Sírio-Libanês, mas o mandatário venezuelano recusou a oferta, depois de intensa negociação com os médicos, pois sabia que a verdade sobre seu estado de saúde em algum momento vazaria, especialmente porque por aqui ele coleciona um sem fim de antipatizantes.
A forma canhestra como vem sendo tratada a doença de Hugo Chávez mostra que a esquerda latino-americana é muito frágil do que muitos imaginam.



