Greve dos policiais civis pode ter represálias da bancada da segurança pública na Câmara Legislativa

É dando que se recebe – A iminente paralisação da Polícia Civil no Distrito Federal pode fazer com que a bancada da Segurança Pública também cruze os braços nas votações do Executivo na Câmara Legislativa. Pressionados pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) e suas respectivas bases eleitorais, os deputados Wellington Luiz (PSC), Cláudio Abrantes (PPS) e Dr. Michel (PSL) firmaram o compromisso de não votar matérias de interesse do Palácio Buriti, a partir dos próximos dias.

Segundo os distritais, a “greve” de votações só seria suspensa após o cumprimento das promessas do Executivo para com os policiais. Segundo Claúdio Abrantes, os policiais solicitaram aos deputados que deixem de votar os créditos suplementares, usados pelo Executivo para realocar recursos para pagamento de servidores, obras e projetos. Tradicionalmente, o GDF faz grande uso de créditos suplementares ao final de cada ano. Pelas contas de Abrantes, existem cerca de dez créditos suplementares para votação na Câmara neste momento. As informações são do “Jornal de Brasília”.