Ministro da Educação defende o fim do vestibular para socializar o desconhecimento e a incompetência

Fim de linha – Incompetente que se preze não deixa trabalho aos críticos, que quase nada têm a fazer para exibir a notória falta de competência do criticado. É o caso do ministro Fernando Haddad, que continuou na pasta da Educação a pedido do messiânico Luiz Inácio da Silva. Depois de colecionar fiascos no Enem, Haddad, que agora sonha disputar a prefeitura de São Paulo em 2012, disse nesta segunda-feira (10), durante a abertura do seminário “Pensando o Desenvolvimento do Brasil”, no Rio de Janeiro, que o vestibular é um “mal”. “É um grande mal que se faz com a educação brasileira”, disse o ministro Fernando Haddad, para quem a etapa de acesso ao nível superior de ensino é usada como pedágio.

Ao defender a adoção cada vez maior do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como processo de seleção das instituições de ensino superior, o ministro disse que “se o vestibular fosse bom, outros países também teriam”. Na realidade, o que Fernando Haddad quer é transferir ao governo federal o uso do pedágio do ensino.

A realização dos vestibulares se fez necessária em um momento em que o País carecia de instituições de ensino capazes de atender a demanda dos alunos, uma vez que o Estado, como um todo, ficou sem investir no setor, de maneira ampla e planejada, durante décadas. A segunda razão para a realização do vestibular está na necessidade de o Brasil formar um contingente mínimo de cidadãos competentes, pois somos um país de analfabetos com diploma, situação facilmente comprovada nas melhores escolas particulares.

Tirante algumas raras exceções, a geração atual pode ser considerada perdida em termos de conteúdo educacional. Há dias, cumprindo pauta jornalística, o ucho.info conversou com alunos de uma das mais caras e badaladas escolas de ensino médio da capital paulista. Entre algumas perguntas que formulamos, alunos não souberam responder sobre o significado de monossílabo, como desconheciam quem foi Cristóvão Colombo.

O projeto de poder do Partido dos Trabalhadores, anunciado aos bolhões em 2003 pelos jornalistas deste site, é socializar a ignorância, pois só assim será possível implantar no País uma ditadura civil, a exemplo do que deseja a grande maioria da esquerda verde-loura.