Alimentação aumentou – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, teve alta de 0,27% na segunda prévia de outubro, o que representa um aumento de 0,04 ponto percentual sobre o resultado anterior (0,23%).
O que mais pesou no bolso das famílias paulistanas foram os gastos com habitação cujos preços subiram na média de 0,43% ante 0,28%. Entre os produtos desta classe de despesa que ajudaram a pressionar a inflação estão os produtos de limpeza. Os detergentes, por exemplo, ficaram 2,37% mais caros. No cálculo do IPC, o grupo habitação também reflete o aumento de 4,2% no valor da conta de água e esgoto, ocorrido em setembro.
A segunda maior elevação ocorreu no grupo alimentação que passou de 0,39% para 0,46%. Entre os itens que ajudaram a pressionar a taxa estão as carnes bovinas que tiveram um aumento médio neste período de 1,75%. Peças mais nobres como é o caso do filé mignon passaram a custar 5,88% mais. Em despesas pessoais, o índice também avançou, de 0,31% para 0,51%.
No grupo educação a taxa permaneceu estável e no grupo saúde houve alta de 0,31%, porém, com menor intensidade do que na apuração passada (0,51%). Nos demais grupos ocorreram quedas: transportes com deflação de 0,05% ante (-0,01%) e em vestuário – 0,75% ante -0,29%.