Sem saída – Com o agravamento da situação crescendo a cada instante, Carlos Lupi, que no momento presta esclarecimentos na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, deve deixar a Casa legislativa com a demissão praticamente consumada. Não bastasse a pressão exercida pelos partidos de oposição, Lupi agora enfrenta a artilharia da base aliada.
Senadora pelo PSol do Pará, Marinor Brito não poupou o ministro de acusações. Fora isso, afirmou que a presidente Dilma Rousseff terá de responder por essa cumplicidade que se materializa na manutenção de Lupi no cargo. Considerando que a assessoria presidencial não é composta por amadores na área política, Carlos Lupi é um demitido em potencial.
O imbróglio aumentou sobremaneira quando o senador Pedro Taques, do PDT mato-grossense, fez uso da palavra. Em rápida manifestação na Comissão de Assuntos Sociais, Taques fez questão de evidenciar o preceito constitucional da presunção da inocência, assunto que na opinião do parlamentar deve ser tratado nos meios jurídicos, mas defendeu a realização de investigações profundas. Para piorar, o senador Pedro Taques afirmou que o PDT deveria apear do Ministério do Trabalho.
