Queda na geração de empregos derruba a aludida competência do enrolado ministro Carlos Lupi

Caiu a máscara – Em seu depoimento aos integrantes da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, na quinta-feira (17), o pedetista Carlos Lupi foi adulado por correligionários que, cumprindo ordens, destacaram os feitos do ministro à frente da pasta do Trabalho, começando pela geração de empregos. Tal proeza, segundo esses gazeteiros de plantão, permitiu a chegada de 39 milhões de pessoas à chamada classe média. Contundo, esses incensadores de aluguel não se recordam do elevado grau de endividamento das famílias brasileiras e dos crescentes índices de inadimplência.

Nesta sexta-feira (18), contrariando os salamaleques de encomenda que foram disparados na direção de Lupi, o Ministério do Trabalho divulgou os mais recentes dados sobre a geração de empregos. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o País contabilizou a criação de 126.143 vagas com carteira assinada em outubro, o menor número para o mês desde 2008, quando foram criados 61.401 novos postos formais de trabalho.

Na comparação com o mesmo mês de 2010, o resultado foi 38,4% menor, ocasião em que foram gerados 204.804 postos de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho, os números atuais decorrem da crise econômica internacional. Na comparação com setembro deste ano, o número apresenta queda de 39,6%. O resultado é fruto da contratação de 1,666 milhão de trabalhadores e da demissão de 1,538 milhão.

“O maior efeito no mercado de trabalho atinge hoje o Estado de São Paulo, que tem o maior parque industrial do Brasil. A crise diminuiu muito as encomendas e com isso o estado de São Paulo acaba sofrendo mais”, explica o ministro do Trabalho, o esquecido Carlos Lupi.

Os dados do Caged confirmam o que os jornalistas do ucho.info alertaram aos leitores. De que a crise internacional faria estragos na economia brasileira e, em tempo recorde, derrubaria as teorias ufanistas dos integrantes do governo da presidente Dilma Rousseff, que tem se dedicado ao malabarismo gerencial para evitar o estouro da bolha de virtuosismo que Luiz Inácio da silva vendeu ao mundo e aos brasileiros.