À sombra da crise, inadimplência de empresas dispara e cresce a procura por empréstimos no penhor

Sinal vermelho – Por ocasião da crise internacional de 2008, cujas reticências ainda assustam, o ucho.info alertou para o perigo do endividamento e da inadimplência, decorrentes do consumismo irresponsável sugerido por Luiz Inácio da Silva, então presidente da República.

À época, Lula sugeriu que os jornalistas deste site, assim como outros críticos, torciam contra o Brasil, o que sabe-se é uma colossal inverdade. O que fizemos foi exercer o papel fiscalizador que cabe aos jornalistas, alertando a população sobre as armadilhas deixadas pelo Estado ao longo do caminho.

O tempo passou e os índices de inadimplência e endividamento mostraram que providenciais foram nossas críticas contra a solução encontrada por Lula da Silva para minimizar os efeitos da crise, a que o ex-presidente de maneira galhofeira chamou de “marolinha”.

Para comprovar ainda mais a nocividade da estratégia adotada pelo Palácio do Planalto, a Caixa Econômica Federal registrou crescimento nas operações de penhor, modalidade de empréstimo com garantia de joias e objetos de valor. De janeiro a novembro deste ano, a Caixa emprestou R$ 5,9 bilhões no penhor, contra R$ 5,2 bilhões no mesmo período de 2010. O que mostra que o cidadão procura cada vez mais empréstimos, muitas vezes para saldar dívidas contraídas no embalo dos apelos de Lula.

Outro cenário que começa a preocupar é a inadimplência das empresas. De acordo com a Serasa Experian, o número de empresas brasileiras que deixaram de honrar suas dívidas cresceu 0,4% em outubro, em relação ao mês anterior. No comparativo com o mesmo mês de 2010, a inadimplência no setor de empresas registrou um salto de 28%. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a alta chega a 17,2%, em comparação ao mesmo período do ano anterior.