Energia nuclear: alternativa sustentável

Plano B – Em resposta as várias informações vinculadas atualmente na mídia, temos que nos posicionar e afirmar, que não há o que temer: a geração de energia nuclear no Brasil é segura, limpa, bem estruturada e não corre grandes riscos de passar por uma catástrofe séria: os incidentes ocorridos no Japão no ano de 2010 com a usina de Fukushima se deram em função da complicada geografia e dos abalos sísmicos que são comuns naquele País.

No Brasil, todos sabemos que não existem problemas com terremotos e outros fenômenos que possam comprometer a segurança das usinas: todas as condições naturais das regiões nas quais as centrais nucleares estão instaladas são favoráveis ao desenvolvimento sustentável do País. Portanto, não há porque temer ou rejeitar os reatores nucleares que existem no Brasil. A Fenatema (Federação Nacional dos Trabalhadores de Energia, Meio Ambiente e Água) se dispõe a esclarecer alguns tópicos relacionados à energia nuclear e entende que este é um recurso totalmente viável para o desenvolvimento saudável e sustentável para o País.

E a geração de energia com sustentabilidade não para por aí: além de ser uma alternativa limpa, cuja produção tem pouco impacto ao meio ambiente, as usinas nucleares são rigorosamente fiscalizadas nos mais altos padrões de segurança, e somente trabalhadores qualificados podem operar estas usinas. Angra I e Angra II, as maiores centrais deste tipo de energia no Brasil, são fiscalizadas pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), órgão vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Como representantes da categoria que trabalha com energia, seja ela da natureza que for, a Fenatema (Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Meio Ambiente e Água) aponta os benefícios da gestão da energia nuclear.

Por que utilizar a energia nuclear?

A energia predominante no Brasil é proveniente das hidrelétricas. Ela é renovável, porém depende da situação ambiental do lugar no qual as usinas estão instaladas. Assim, quanto mais chuvas houver, maior será a capacidade aproveitada pela UHE, que opera conforme a vazão dos rios.

Não há porque negarmos e não incentivarmos novas tecnologias no País. Os cientistas que desenvolvem seus estudos em energia nuclear estão colaborando a favor do progresso da sociedade, e é claro que energia é um insumo básico para uma nação em desenvolvimento. É muito importante esclarecermos que no ritmo que o Brasil cresce, não podemos abandonar nenhuma fonte de energia.

Boa parte da sociedade comete equívocos ao tentar definir a energia nuclear: por falta de informação séria, as pessoas atribuem a energia nuclear apenas aos acidentes fatais – como Fukushima e Chernobyl. O fato é que, hoje, mais de 4% da energia gerada no Brasil é nuclear. Esta fonte energética também tem fins terapêuticos: utilizada no tratamento de doenças, como o câncer.

As centrais nucleares não ocupam muito espaço – nem tampouco necessitam de linhas de transmissão, como as fontes convencionais (hidrelétricas). Isso barateia os custos de distribuição e aprimora a qualidade da energia que chega aos lares e evita o impacto ambiental de grandes linhas de transmissão para o transporte de energia.

Os profissionais que operam reatores nucleares são absolutamente preparados – são contratados apenas trabalhadores graduados, treinados e posteriormente certificados pela CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear), que são submetidos a testes teóricos e práticos, além de realizarem exames médicos regularmente.

Qual o maior problema da energia nuclear?

O lixo radioativo ainda é o maior problema relacionado à geração de energia nuclear. Os resíduos são despejados em recipientes protegidos e dispensados em locais com revestimento em concreto, ficando confinados num período que varia entre 50 e 300 anos. A partir deste período de ‘incubação’, a radiação desaparece e não mais oferece riscos à sociedade.

A Fenatema (Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Meio Ambiente e Água) coloca-se à disposição para maiores esclarecimentos à sociedade, acreditando que não é viável transformar uma fonte alternativa em vilã social.

Confira abaixo o detalhamento das usinas nucleares brasileiras