Dilma pode unir ministérios na reforma de 2012, mas aliados já começam a exalar irritação

Dança de cadeiras – Na reforma ministerial prometida para o começo de 2012, a presidente Dilma Rousseff poderá não apenas promover a troca de ministros, mas unificar algumas pastas, o que permitira a redução do escandaloso número de ministérios.

Com a saída do pedetista Carlos Lupi, flagrado em irregularidades, o Ministério do Trabalho, que se tornou alvo da cobiça dos petistas, pode se juntar ao da Previdência Social, atualmente chefiado pelo potuguar GAribaldi Alves Filho (PMDB)anteriores. Acontece que a eventual junção das duas pastas – Trabalho e Previdência Social – obrigaria a presidente Dilma a tirar Mário Negromonte (PP-BA) do Ministério das Cidades, caso Dornelles fosse escolhido para assumir o lugar de Carlos Lupi.

Partido da base aliada, o PP vive uma intifada silenciosa, patrocinada por um grupo que luta para apear Negromonte do cargo. Com a eventual chegada de Francisco Dornelles ao suposto superministério (Trabalho-Previdência), essa turma de rebeldes deve ficar a ver navios.

Outra junção de pastas está sob a análise de Dilma Rousseff e seus assessores mais próximos. Trata-se das secretarias especiais de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, que passariam ao comando de um só ministro.

Levando-se em conta que política não é uma ciência exata, o melhor a se fazer é sentar e com muita calma esperar os acontecimentos.