Com doses de tirania, Cristina de Kirchner patrocina a invasão de empresa do jornal El Clarín

Ditadura ao som de tango – Inspirada pro alguns ditadores que fincaram o pé na América Latina, a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, dá mais um passo rumo ao totalitarismo ao promover a invasão de uma empresa do grupo jornalístico Clarín.

De acordo com matéria publicada na edição desta terça-feira (20) do jornal El Clarín, integrantes das Forças Armadas invadiram a sede da Cablevisión, empresa de televisão a cabo do grupo. Cerca de cinquenta militares chegaram à empresa acompanhados por funcionários da Justiça argentina e câmeras da televisão estatal.

A ordem para invadir a Cablevisión teria como nascedouro uma denúncia feita pelo grupo Vila-Manzano, que apóia o projeto da presidente Cristina de Kirchner de controlar o papel de imprensa.

Segundo o El Clarín, os militares estão exigindo dos funcionários da empresa vários documentos da empresa e vasculhando as bolsas e pertences dos que entram no edifício da Cablevisión. A ação, um atentado contra a democracia e a liberdade de imprensa, é mais um capítulo da queda de braço que a presidente argentina trava com a mídia local, em especial com os jornais El Clarín e La Nación.

Na última quinta-feira (15), a Câmara dos Deputados argentina aprovou o projeto presidencial que declara o papel-jornal um bem de interesse público. A matéria já foi enviada ao Senado para votação. O projeto tem o objetivo de controlar a produção da “Papel Prensa”, única fornecedora de papel jornal da Argentina e controlada pelo El Clarín e La Nación, que estão em guerra com Cristina de Kirchner.