IPC-S registra alta da resistente inflação em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV

Pé no acelerador – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) aumentou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na segunda semana de janeiro. Divulgado nesta terça-feira (17), o resultado da coleta de dados mostra que apenas Brasília apresentou queda no índice, com recuo de 0,4% para 0,32% entre a primeira e a segunda semana do ano.

De acordo com a pesquisa, as classes de despesa que mais contribuíram para esse resultado na capital dos brasileiros foram transportes, que passou de 0,44% para 0,03%, e alimentação, de 0,86% para 0,61%.

De acordo com a FGV, a capital em que a inflação sofreu maior aumento nesse período foi Belo Horizonte, com variação de 1,06% na apuração realizada na segunda semana de janeiro, 0,12 ponto percentual acima do divulgado na apuração anterior (0,94%). Quatro das sete classes de despesa que compõem o índice apresentaram aumento de preços, em especial vestuário e alimentação, que saltaram de -0,19% para 0,63%, e de 1,96% para 2,33%, respectivamente.

Porto Alegre foi a segunda capital com maior variação do índice na segunda semana de janeiro (de 0,04% para 0,13%), seguida de Salvador (1,10% para 1,15%). Nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo as taxas subiram 0,03 ponto percentual entre as duas semanas e variaram de 1,38% para 1,41% e de 0,75% para 0,78%, respectivamente. Em Recife, o resultado ficou 0,01 ponto percentual superior ao da semana anterior (0,94%).

O mais intrigante nesse cenário é que desde o começo de 2011 nenhum petista ousou criticar o retorno da inflação, o mais temido item do amaldiçoado espólio de Luiz Inácio da Silva, o messiânico e fanfarrão Lula. Estivesse ainda integrando a oposição, o PT já teria patrocinado uma enorme e ruidosa gritaria. Como bem disse certa feita o próprio Lula, “nunca antes na história deste país”.