Impulsionada pelos preços dos alimentos, a malfadada inflação acelera na cidade de São Paulo

Correndo solta – Medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, a maior do País, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) atingiu 0,79% na segunda prévia de janeiro. O índice ficou acima do apurado na pesquisa anterior (0,75%) e sua elevação se deve, principalmente, à alta de preços no grupo alimentação, com variação de 1,71%. A alta dos preços dos alimentos foi maior na última medição (1,86%).

No período pesquisado pela Fipe, a maior taxa foi constatada no grupo educação, que saltou de 0,92% para 2,8%. Apesar disso, o cálculo da instituição aponta que esta classe de despesa foi a terceira que mais influenciou o resultado médio do IPC. No âmbito das despesas pessoais houve aumento de 1,31%, variação idêntica à da pesquisa anterior. Na habitação o índice alcançou marca pouco maior que a do último levantamento, passando de 0,2% para 0,22%.

No grupo transportes o IPC atingiu 0,31%, contra 0,28% na pesquisa anterior. Em saúde, o índice registrou elevação de 0,19%, abaixo da variação anterior (0,25%); em vestuário cresceu o movimento de correção de preços, passando de 0,06% para 0,14%.

Os dados divulgados pela Fipe mostram que o governo da presidente Dilma Rousseff, que rotineiramente desembarca em São Paulo para incensar alguns companheiros de legenda, tem muito a fazer antes de sonhar com a administração da mais importante cidade brasileira. Enquanto caciques do PT circulam pela capital dos paulistas a bordo de bravatas eleitoreiras, a inflação continua corroendo o suado dinheiro dos brasileiros, a começar pelo dos paulistanos. Mesmo assim, nenhum dos aduladores de Luiz Inácio da Silva teve a coragem de falar sobre a herança maldita deixada pelo ex-metalúrgico.