Inaugurado há dias, novo terminal do aeroporto de Guarulhos é alvo de enxurrada de críticas

(Foto: Eduardo Enomoto - R7)
Remendo de ocasião – Meses após a FIFA anunciar que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke externou sua preocupação com a situação dos aeroportos do País. À época, o então presidente Luiz Inácio da Silva, irritado e abusando de sua soberba, chamou Valcke, de forma inominada e transversa, de “idiota”. É preciso reconhecer que idiotia é o único mal de que um ser humano não sofre para chegar à condição de executivo da FIFA, um conhecido serpentário futebolístico.

Na ocasião, Lula anunciou investimentos de R$ 5 bilhões para a ampliação e reforma dos principais aeroportos brasileiros, mas privatização de três dos mais importantes foi inevitável. Antes de passar os aeroportos à iniciativa privada, o governo da presidente Dilma Rousseff decidiu fazer um puxadinho em Cumbica (Guarulhos). Um novo e remoto terminal foi construído em um desativado galpão de cargas, mas sua inauguração foi retardada por causa do desmoronamento do teto.

Inaugurado há dias, o terminal, que custou a bagatela de R$ 85 milhões, é alvo da crítica dos passageiros, que reclamam da falta de infraestrutura no local. A cobertura do novo terminal, feita de alumínio, tem potencializado o calor que atinge a Grande São Paulo nesta época do ano. Por conta disso, o ar-condicionado é mero objeto de decoração. Falta, cadeiras para os passageiros que aguardam o momento do embarque e apenas uma lanchonete provoca filas quase intermináveis.

Como disse o desafeto maior de Jérôme Valcke, “nunca antes na história deste país”.