Matarazzo e Covas desistem das prévias tucanas na tentativa de frear o projeto totalitarista do PT

Criando barreiras – Por enquanto a estratégia do governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, está produzindo os resultados esperados. Diante da indecisão que emoldurava o PSDB em relação à disputa pela prefeitura paulistana, o ex-governador José Serra concordou em participar da eleição de outubro próximo, como forma de manter o projeto político tucano. Após conversas com Alckmin e Gilberto Kassab, prefeito da capital paulista, Serra confirmou sua participação na corrida eleitoral deste ano.

Com a decisão de José Serra, o PSDB passou a enfrentar uma questão interna complexa. A realização das prévias, marcadas para o próximo dia 4 de março. Com quatro pré-candidatos – Angelo Andrea Matarazzo, Bruno Covas, José Aníbal e Ricardo Tripoli – o PSDB buscava uma solução para incensar o nome de Serra.

Contudo, o PSDB conseguiu enxergar no começo desta semana uma luz no final do túnel tucano. Secretário estadual de Cultura, Angelo Andrea Matarazzo desistiu da sua pré-candidatura e declarou apoio a Serra, a quem serviu na prefeitura da maior cidade brasileira. Matarazzo foi seguido por Bruno Covas, secretário estadual do Meio Ambiente. O que mostra que Alckmin vem operando com boa dose de acerto nos bastidores. Falta o governador convencer José Aníbal, secretário estadual de Energia, e Ricardo Tripoli, deputado federal e vice-líder do PSDB na Câmara, a desistirem das prévias, o que parece ser o capítulo mais difícil da empreitada.

Deixando de lado o quase eterno racha que marca a legenda, o PSDB está a um passo de se unir em torno do nome de José Serra para combater um projeto totalitarista que o PT tenta implantar em todo o País, algo que o ucho.info vem alertando desde 2003, por ocasião da chegada de Luiz Inácio da Silva ao Palácio do Planalto. Tudo no melhor estilo ditadura civil, com direito a copiar o bolivariano decadente Hugo Chávez.