Diretoria do Corinthians afirma que não cederá e o polêmico Adriano terá de cumprir o contrato até o fim

Até o fim – Com salário mensal de R$ 380 mil, o atacante Adriano, que fez das polêmicas o principal item de seu currículo, terá de permanecer no Corinthians até o final do contrato, que termina em junho próximo. Pelo é essa a decisão do alvinegro paulistano, segundo declarações do diretor de futebol Roberto Andrade, para quem Adriano não tem se empenhado nos treinamentos e no programa para redução de peso.

De acordo com o cartola, o clube de Parque São Jorge não aceitará um eventual pedido de rescisão por parte do jogador, que terá de continuar treinando, mesmo fora da equipe que disputa o Campeonato Paulista e a Copa Libertadores da América. Caso o Corinthians aceitasse o pedido de rescisão contratual, Adriano receberia pontualmente os salários restantes para ficar em casa ou fazendo o que quiser.

Roberto Andrade nega o interesse de outros clubes em contratar Adriano, inclusive o Flamengo. “Falam do Flamengo, mas é só especulação”, disse Andrade no último sábado (10), no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu.

Que Adriano pouco ou quase nada faria em benefício do Corinthians era assunto conhecido por muitos, mas o então presidente do clube, Andrés Sanchez – atual diretor de seleções da CBF – insistiu na contratação, apostando em um resultado de marketing próximo ao da contratação de Ronaldo Nazário de Lima.

Assíduo frequentador de noitadas e com vocação para protagonizar escândalos e polêmicas, Adriano continua alimentando o sonho de jogar no Clube de Regatas Flamengo, que cometeria um enorme equívoco se insistisse no projeto de ter o ex-imperador na Gávea.

A diretoria do Corinthians só aceitará o pedido de rescisão no caso de Adriano abrir mão dos valores que tem a receber até o final do contrato. O Timão ficaria livre de um problema, evitaria o desperdício de dinheiro e deixaria o jogador livre para fazer o que bem quiser. Por mais que os outros jogadores do clube declarem apoio a Adriano, pelo menos diante de câmeras e microfones, nos bastidores a presença do atleta no clube provoca discussões. A diretoria nega, mas é verdade.