Base aliada se une à oposição e votação da Lei Geral da Copa é adiada mais uma vez na Câmara

Deu em nada – Depois de longa discussão no plenário da Câmara dos Deputados, a votação da Lei Geral da Copa ficou para a próxima semana. A matéria entrou na pauta de votação da sessão plenária desta quarta-feira (21), mas a maioria dos partidos de oposição e da base aliada se recusou a analisar o projeto enviado ao Congresso pelo Executivo.

Sob a liderança do PMDB, segunda maior legenda da Câmara e principal aliado do Planalto, Democratas, PPS e PSDB – partidos de oposição –, juntamente com PR, PDT, PSD, PCdoB, PSC, PMN vincularam a votação da Lei Geral da Copa à definição de uma data para que seja votado o Código Florestal Brasileiro.

“Em respeito a esta Casa, o PMDB entra em obstrução”, afirmou o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). Horas antes, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP) disse que estava preparado para votar a Lei Geral da Copa e pronto para enfrentar a obstrução.

Líder do Democratas, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) cobrou, durante discurso, uma data para que o Código Florestal seja votado.

“Nós hoje vamos trabalhar para não votar a Lei da Copa. Na semana que vem, se for marcada a data para votação do Código Florestal, aí sim estaremos preparados para votar a Lei Geral da Copa. Isso não é uma questão de governo ou oposição”, declarou ACM Neto.

O adiamento da votação da Lei Geral da Copa mostra, sem direito a contestações, que é pífia a atuação de Ideli Salvatti à frente da Secretaria de Relações Institucionais, assim como pode ter sido equivocada a substituição de Cândido Vaccarezza por Arlindo Chinaglia na liderança do governo.