Protesto dos sem-teto para ruas de São Paulo e prova que “Minha Casa, Minha Vida” é um fiasco

Fracasso total – Quando decidiu que a companheira Dilma Vana Rousseff, então chefe da Casa Civil, seria candidata à sua sucessão, Luiz Inácio da Silva não se fez de rogado e lançou o programa “Minha Casa, Minha Vida”, sob a promessa de entregar um milhão de casas em dois anos. Por questões óbvias e que dispensam explicações a promessa não foi cumprida.

Em matéria sobre as críticas do petista Fernando Haddad à mobilidade urbana na cidade de São Paulo, publicada na madrugada desta segunda-feira (2), afirmamos que por causa da proximidade das eleições municipais e do desejo do PT de conquistar a hegemonia política a partir da capital paulista os moradores da maior cidade brasileira teriam de se acostumar a manifestações e armações de encomenda.

Na manhã desta segunda-feira, horas depois da nossa edição entrar no ar, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto bloquearam uma das principais avenidas da Zona Sul da cidade, complicando ainda mais o sempre caótico trânsito paulistano. Os manifestantes, que interditaram a Avenida Francisco Morato, seguiram para as imediações do Palácio dos Bandeirantes, onde protestaram contra a reintegração de posse em terrenos de Embu das Artes, na Grande São Paulo, e Santo André, no Grande ABC.

Ao longo do trajeto, os manifestantes entoaram o refrão “Um, dois, três, quatro, cinco mil, queremos nossa casa ou paramos o Brasil”, o que confirma que o programa “Minha Casa, Minha Vida” é um fracasso monumental ou, então, esses baderneiros profissionais são adeptos confessos da moleza financiada pelo sado dinheiro do contribuinte.

Para provar que se trata de um movimento para comprometer a campanha de José Serra (PSDB) à prefeitura de São Paulo, representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, ligado à Central Única dos Trabalhadores (CUT), puxavam a manifestação que interrompeu também a Avenida Jorge João Saad, que dá acesso ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi.