Privatização do aeroporto Tom Jobim deve ser postergada e Rio de Janeiro será palco do caos na Copa

Pé no freio – Quando o presidente da FIFA, Joseph Blatter, anunciou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, o ucho.info, contrariando os ufanistas, afirmou sem medo de errar que o País não tinha, como ainda não tem, capacidade para realizar um evento de tamanha magnitude. Na ocasião, os palacianos preferiram afirmar que torcemos contra o Brasil, quando na verdade apenas desempenhamos o papel de informar a verdade, não sem antes opinar de forma balizada, mas crítica quando necessário.

Não faz muito tempo, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, disse que o Brasil precisava de um “chute no traseiro” para acelerar o ritmo das obras para a Copa. A declaração, errada na forma e precisa no conteúdo, causou mal estar no seio do governo federal, que chegou a exigir o afastamento de Valcke dos assuntos relacionados ao evento.

O mesmo Jérôme Valcke externou certa feita sua preocupação sua preocupação com os aeroportos brasileiros, sempre à beira do caos. Na ocasião, o então presidente Lula chamou o executivo da FIFA, de forma indireta e transversa, de idiota.

Depois de se animar com as estranhas e bilionárias ofertas vencedoras do leilão de privatização dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília, o governo federal decidiu adiar o processo de entregar à iniciativa privada a gestão dos terminais aeroportuários do País. A primeira vítima dessa decisão utópica é o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o bom e velho Galeão, cujo processo de privatização deve acontecer somente em 2013. E não custa lembrar que o Rio de Janeiro é uma das sedes da Copa do Mundo e o Maracanã será palco da final do certame.