Inadimplência alcança o nível mais alto dos últimos dez anos e anula a bolha de virtuosismo de Lula

O céu é o limite – O ano de 2008 chegava ao seu último mês, dezembro, quando Luiz Inácio da Silva ocupou os meios de comunicação para pedir aos brasileiros a manutenção do consumo em níveis elevados, como forma de evitar os efeitos colaterais da crise financeira originada a partir do “subprime” norte-americano. À época, o ucho.info afirmou que o pedido presidencial, se atendido pela população incauta, geraria endividamento recorde das famílias e elevação da inadimplência. Lula, obtuso como sempre, disse torçamos contra o Brasil.

Pois bem, a missão do jornalista é revelar a verdade, proteger a sociedade contra as mazelas do Estado, alertar para as armadilhas criadas pelos governantes e analisar os fatos e seus desdobramentos futuros. Lula por certo não gostou e não gosta da imprensa verdadeira, mas os números não mentem. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (16) pela Serasa Experian, a inadimplência cresceu 4,8% em abril, em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2011, a inadimplência registrou alta de 23,7%. No acumulado do ano, o aumento é de 19,6%.

“O aumento da inadimplência do consumidor mostra que as dificuldades de honrar as despesas de início de ano, aliadas ao endividamento crescente, se estenderam para além do mês de março, considerado o mais crítico do ano. Dessa forma, abril de 2012 registrou a maior variação mensal para este mês desde 2002”, informou a Serasa por meio de nota.

De acordo com a entidade, a inadimplência não bancária, que inclui cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, puxou a alta do índice, com variação de 8,8% e contribuição de 3,5%.

Seguiram o mesmo comportamento as dívidas com os bancos, que registraram crescimento de 4,3%. Por outro lado, os títulos protestados e os cheques sem fundos tiveram queda de 13,7% e 7,4%.

De janeiro a abril, o valor médio das dívidas não bancárias cresceu 23,8%, o dos cheques sem fundos apresentou aumento de 12%, assim como os títulos protestados e as dívidas com os bancos, que aumentaram 8,8% e 0,1%, respectivamente.

Esse cenário se deve não apenas aos pedidos irresponsáveis de Lula, mas também à concessão do crédito fácil, o que incentivou o consumismo e, para a alegria dos inquilinos do Palácio do Planalto, arremessou 39 milhões de novos consumidores na chamada classe média, que hoje estão às voltas com pilhas de carnês atrasados e faturas vencidas. Como disse o próprio Lula, “nunca antes na história deste país”.